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Trump não defendeu eleições e urnas do Brasil como dito por Moraes

Moraes destaca a menção de Trump ao Brasil como exemplo de identificação eleitoral, mas ressalta que não há defesa explícita das urnas eletrônicas. O decreto americano busca reforçar a verificação da cidadania dos eleitores e critica o sistema eleitoral dos EUA.

Ministro do STF Alexandre de Moraes: Donald Trump citou o sistema eleitoral brasileiro como “um modelo de sucesso” em relação à “lisura das urnas eletrônicas”.

A declaração ocorreu na quarta-feira (26.mar.2025), durante voto a favor de tornar Jair Bolsonaro réu por tentativa de golpe.

Moraes destacou que Trump alterou a legislação eleitoral dos EUA para melhorá-las, mencionando o Brasil como exemplo positivo, enquanto no Brasil houve tentativas de desacreditar o sistema eleitoral.

Trump assinou um decreto em terça-feira (25.mar) que altera regras eleitorais nos EUA, mencionando que Brasil e Índia utilizam banco de dados biométricos para identificação de eleitores.

O site da Casa Branca não defende a lisura das eleições brasileiras, mas reconhece o uso de identificação biométrica. O decreto de Trump visa:

  • Fortalecer a verificação de cidadania dos eleitores.
  • Proibir a interferência de estrangeiros nas eleições dos EUA.

Antes do decreto, Trump falou sobre a importância do voto em papel e o modelo francês, mas não mencionou o Brasil diretamente. Ele classificou as eleições americanas como “desonestas e corruptas” e propôs medidas para aumentar a segurança eleitoral.

Falas de Trump: “Precisamos fortalecer nossas eleições. Deveríamos usar cédulas de papel e ter um dia de votação.”

As considerações do ministro Moraes foram interpretadas por muitos, mas não refletem o conteúdo oficial do decreto de Trump.

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