Trump ordena que Exército combata cartéis da América Latina

Trump ordena combate militar a cartéis latino-americanos

O presidente Donald Trump determinou que as Forças Armadas dos EUA enfrentem cartéis da América Latina, classificados como "organizações terroristas" globais. A medida visa coibir o tráfico de fentanil, que causou quase 50 mil mortes por overdose neste ano.

No início de fevereiro, Trump designou oito grupos, incluindo o Cartel de Sinaloa e a gangue MS-13, como organizações terroristas. Recentemente, o Cartel de los Soles foi adicionado à lista.

Decisão e ações planejadas

Fontes informam que Trump assinou um decreto sigiloso. Segundo o New York Times, ele pediu ao Pentágono que inicie ações militares contra os cartéis, com o uso de forças especiais.

A porta-voz da Casa Branca, Anna Kelly, destacou que a prioridade é proteger a pátria. No passado, o governo ameaçou "abrir as portas do inferno" em resposta à violência dos cartéis.

Reações e posicionamento internacional

A presidente mexicana, Claudia Sheinbaum, afirmou que os EUA não enviarão tropas ao México e que qualquer ação militar é "absolutamente descartada".

O secretário de Estado, Marco Rubio, afirmou que a designação de cartéis como terroristas permite ações mais amplas pelo governo dos EUA. Ele argumentou que a questão vai além da aplicação da lei, sendo um problema de segurança nacional.

Congressistas republicanos exigem uma postura mais rigorosa contra o narcotráfico. O governo Trump aumentou a recompensa por informações sobre Nicolás Maduro, acusado de colaborar com cartéis. Maduro, por sua vez, refutou as acusações, alegando que são uma "cortina de fumaça".

Em 2020, os EUA formalmente acusaram Maduro de "narcoterrorismo."