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Trump pede que preços do petróleo sejam mantidos baixos: 'Estou de olho! Vocês estão fazendo o jogo do inimigo'

Trump pede que produtores mantenham preços baixos do petróleo após tensões com o Irã. A escalada no Oriente Médio levanta preocupações sobre possíveis interrupções no fornecimento e impacto na economia americana.

Trump pede redução de preços do petróleo após ataques dos EUA ao Irã, temendo aumento nos mercados petrolíferos.

Em publicações nas redes sociais, Trump exortou: “Mantenham os preços do petróleo baixos. Estou de olho!” e pediu ao Departamento de Energia para “Perfure, bebê, perfure!!!!”

O Irã respondeu, alertando sobre retaliações devido à ofensiva militar dos EUA, incluindo a ameaça de fechamento do Estreito de Ormuz, que é crucial para o comércio global de petróleo.

O Parlamento iraniano aprovou a medida, mas a decisão final depende do Conselho Supremo de Segurança Nacional e do aiatolá Khamenei.

A situação no estreito pode causar graves consequências para a infraestrutura de petróleo na região, afetando 70% a 75% do trânsito de petróleo bruto.

Apesar das preocupações, o assessor econômico da Casa Branca, Kevin Hassett, afirmou que os mercados de petróleo “parecem estáveis” e que não há sinais imediatos de interrupções.

Preços elevados do petróleo poderiam impactar os consumidores americanos, além de prejudicar a imagem política de Trump, especialmente com a inflação em alta.

Se o estreito for fechado, o preço do petróleo pode ultrapassar US$ 130 por barril, segundo estimativas. A secretária de imprensa, Karoline Leavitt, alertou que o Irã seria “tolo” em seguir essa rota.

Os preços globais do petróleo já estão aproximadamente 10% mais altos desde os ataques de Israel ao Irã. Contudo, os mercados reverteram algumas altas na segunda-feira.

Executivos do setor de petróleo mostram pouco interesse em aumentar a produção, mesmo com preços temporariamente altos, preferindo se basear em previsões de longo prazo.

A escalada atual reflete o mercado precificando a possibilidade de interrupções, ao invés de perdas efetivas. A liberação da reserva estratégica de petróleo dos EUA é limitada e pode não compensar uma possível perda significativa de fornecimento.

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