Trump pede que Rússia 'se mexa'; enviado americano se reúne com Putin

Trump pressiona Rússia a agir na Ucrânia

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta sexta-feira, 11, que a Rússia precisa "se mexer" para acabar com "a guerra terrível e sem sentido" na Ucrânia. Sua declaração precede uma reunião entre seu enviado, Steve Witkoff, e o presidente russo, Vladimir Putin.

Após mais de três anos de conflito, Trump busca uma solução e quebrou o isolamento diplomático de Putin, mantendo negociações separadas com autoridades russas e ucranianas, que ainda não resultaram em paz.

Trump lamentou, em sua plataforma Truth Social, que "muitas pessoas estejam morrendo, milhares por semana". O Kremlin confirmou que a reunião entre Putin e Witkoff durou quatro horas e meia.

A Ucrânia acusa a Rússia de atrasar as negociações intencionalmente e de envolver a China no conflito. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou que "várias centenas" de cidadãos chineses estão lutando ao lado de tropas russas.

Zelensky pediu o avanço na criação de um contingente militar para se preparar contra novos ataques russos.

Reunião entre Witkoff e Putin

Esta é a terceira reunião entre Putin e Witkoff desde fevereiro. O porta-voz russo, Dmitri Peskov, indicou que não espera "avanços" diplomáticos durante o encontro, mas ressaltou que o processo de normalização das relações está em andamento.

Witkoff, amigo próximo de Trump e enviado também para o Oriente Médio, viaja no sábado para Omã para negociações nucleares com o Irã. Sua visita segue uma troca de prisioneiros e novas conversações diplomáticas entre Washington e Moscou.

Em uma recente entrevista, Witkoff afirmou que Putin não é "um cara ruim".