Trump proíbe e restringe entrada nos EUA a cidadãos de 19 países
A nova medida de Donald Trump visa restringir a entrada de cidadãos de 12 países, alegando segurança nacional. Organizações de direitos humanos criticam a proibição como discriminatória e temem impactos na população afetada.
Presidência de Trump proíbe entrada de cidadãos de 12 países
No dia 4 de outubro, o presidente Donald Trump anunciou a proibição de entrada nos EUA para cidadãos de 12 países, visando a proteção contra “terroristas estrangeiros”. Os países incluídos são:
- Afeganistão
- Mianmar
- Chade
- República do Congo
- Guiné Equatorial
- Eritreia
- Haiti
- Irã
- Líbia
- Somália
- Sudão
- Iêmen
Adicionalmente, haverá restrições de entrada para Cuba, Venezuela, Burundi, Laos, Serra Leoa, Togo e Turcomenistão, afetando residência, turismo, vistos de estudo e atividades comerciais.
As medidas entrarão em vigor em 8 de outubro. A Venezuela considerou a viagem aos EUA um “grande risco”, enquanto a Anistia Internacional condenou o ato como “discriminatório e racista”.
Trump afirmou que a decisão foi motivada por um ataque terrorista recente no Colorado. Ele defendeu a proibição como uma forma de evitar a repetição de ataques terroristas em solo americano. Contudo, o Egito, país do suspeito do ataque, não foi incluído na lista.
O ex-presidente também anunciou a proibição de vistos para estudantes estrangeiros que desejam ingressar na Universidade de Harvard.
Críticos, como Diosdado Cabello, afirmaram que a situação representa um risco para todos que não sejam americanos, e líderes da comunidade iraniana lamentaram os impactos da medida.
A Anistia Internacional advertiu que a proibição propaga desinformação e ódio. A nova proposta pode ser contestada judicialmente, como muitas outras ações da administração.
*Com informações da AFP