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Trump quer apagar um quarto dos alunos de Harvard com uma canetada, diz universidade

Harvard alega que a revogação da autorização de receber estudantes estrangeiros é ilegal e viola direitos constitucionais. A universidade busca uma ordem judicial para suspender a medida até o julgamento do caso.

Harvard processa governo Trump

A Universidade Harvard anunciou, em 23 de março, que entrará na Justiça contra o governo de Donald Trump. A medida contesta a proibição de receber estudantes estrangeiros.

A ação judicial afirma que cerca de 7.000 estudantes e pesquisadores estão ameaçados e que a decisão do governo fere a Constituição.

Harvard destaca: "Com uma canetada, o governo busca apagar um quarto do corpo de estudantes de Harvard", ressaltando a importância dos estudantes internacionais para a universidade.

Estudantes e pesquisadores poderão ser expulsos, pois seus vistos serão suspensos. Isso ocorre próximo ao período de formatura, em junho nos EUA, comprometendo projetos de pesquisa em áreas como saúde, IA e energia.

Ações de retaliação do governo

O processo menciona pressões do governo para auditar diversidade ideológica, reformular admissões, expulsar estudantes e apresentar relatórios trimestrais até 2028.

Harvard se recusou a adotar tais medidas. Em resposta, o governo retirou sua autorização para receber estudantes internacionais, resultando na perda de validade dos vistos. Além disso, congelou US$ 2,2 bilhões em verbas federais.

Defesa de Harvard

A universidade afirma que as medidas violam a Primeira Emenda da Constituição e foram impostas sem aviso prévio. Harvard disse ter cumprido todas as solicitações legais, mas o governo ignorou as informações.

Um pedido de ordem de restrição temporária foi apresentado para suspender a revogação até o julgamento final, com uma decisão esperada em breve.

O reitor Alan Garber expressou apoio aos estudantes afetados, destacando sua importância para a comunidade. Ele afirmou: "Vamos apoiá-los enquanto fazemos todo o possível para garantir que Harvard continue aberta ao mundo".

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