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Trump quer repatriar ucranianos e haitianos usando fundos de ajuda externa

Governo Trump propõe uso de 250 milhões de dólares da assistência externa para incentivar deportação de imigrantes de zonas de conflito. Críticos apontam que essa abordagem é desumana e contrária aos princípios de acolhimento de refugiados.

Governo Trump planeja usar US$ 250 milhões para deportar imigrantes de zonas de conflito, incluindo 700 mil ucranianos e haitianos.

A proposta, analisada pelo Washington Post, visa a autodeportação através de um auxílio de US$ 1 mil para os que se voluntariarem. Diferente de iniciativas anteriores, inclui indivíduos de áreas de alta violência, como Ucrânia e Haiti.

A proposta também busca contornar a Organização Internacional para as Migrações (OIM), que normalmente auxilia no retorno de imigrantes. Além de ucranianos e haitianos, afegãos, palestinos, líbios, sudaneses, sírios e iemenitas poderiam ser alvo do programa.

Criticos apontam que a abordagem é desumana e contraria os ideais americanos, considerando a situação de segurança em seus países de origem.

O governo Biden, por sua vez, concedeu status de proteção temporária a esses imigrantes, permitindo que permaneçam nos EUA se não puderem retornar em segurança. Mais de 700 mil imigrantes estão nesse grupo.

A proposta de repatriação surge em um contexto de crise, com conflitos em andamento na Ucrânia e violência no Haiti. O Departamento de Estado desaconselha viagens a ambos os países.

A porta-voz do DHS confirmou a autenticidade dos documentos, mas os considerou desatualizados. As autoridades estão buscando apoio financeiro e logístico para incentivar imigrantes a deixar os EUA.

O foco do governo Trump em usar fundos destinados a refugiados para repatriações voluntárias gerou controvérsia, com ex-funcionários criticando a medida.

Enquanto isso, a situação na Ucrânia permanece crítica com a invasão da Rússia, enquanto o Haiti luta contra instabilidade e violência.

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