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Trump rebaixa seu enviado à guerra após veto de Putin

Após ser nomeado enviado especial para a Ucrânia, Keith Kellogg foi rapidamente afastado das negociações por não atender às expectativas de Donald Trump e ser considerado indesejado por Moscou. Essa reviravolta destaca a falta de coordenação diplomática e a pressão sobre o ex-presidente para apresentar resultados imediatos nas tratativas de paz.

Keith Kellogg, ex-general e enviado especial de Donald Trump para a Ucrânia, foi afastado por não agradar o presidente e ser considerado pelo Kremlin como um agente ucraniano disfarçado.

No dia 14 de fevereiro, Trump anunciou a nomeação de Kellogg sem mencionar a Rússia, indicando um rebaixamento nas negociações da guerra. Kellogg, que tinha laços com o presidente ucraniano Volodimir Zelenski, foi escolhido em novembro de 2022, mas suas atividades foram limitadas.

Enquanto isso, uma série de contatos não coordenados entre Washington e Moscou irritou Putin, levando Trump a agir sem Kellogg. A situação se tornou evidente em 18 de fevereiro, durante a primeira reunião oficial desde o início da guerra, em Riad, onde o enviado foi Steve Witkoff.

A ausência de Kellogg tornou-se suspeita após a reunião na Turquia, onde o secretário de Estado Marco Rubio conduziu os diálogos. Kellogg estava proibido de participar em função de suas ligações com Zelenski, que Putin desaprovava.

De acordo com fontes, a impaciência de Trump, que queria resultados rápidos, pode ter sido um fator determinante para a queda de Kellogg. Trump buscava um plano infalível, enquanto Kellogg retornou com demandas favoráveis a Kiev sem estabelecer uma solução simples.

O conflito entre as expectativas de Trump e a realidade das negociações resultaram na tentativa frustrada de forçar um cessar-fogo. Kellogg teve impacto em ações futuras, como a ajuda militar à Ucrânia, e novas conversas ocorrerão em 24 de fevereiro na Arábia Saudita.

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