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Trump revoga status temporário de 530 mil migrantes de Venezuela, Cuba, Haiti e Nicarágua

Trump revoga status legal temporário de milhares de imigrantes e intensifica repressão à imigração nos EUA. Judicialização das ações do governo provoca tensões e críticas a respeito da legalidade das deportações.

O governo de Donald Trump revogará o status legal temporário de 530 mil imigrantes cubanos, haitianos, nicaraguenses e venezuelanos nos EUA.

A medida, publicada no Registro Federal, entrará em vigor em 24 de abril. Em fevereiro, mais 300 mil venezuelanos tiveram proteção temporária revogada.

Essas revogações encerram uma autorização de dois anos anteriormente concedida a migrantes durante o governo de Joe Biden, que permitia entrada no país com patrocinadores.

Trump intensifica ações contra a imigração, considerando retirar o status de 240 mil ucranianos que fugiram da guerra na Ucrânia.

A gestão Biden havia estabelecido um programa de entrada temporária para imigrantes em 2022 e expandido em 2023.

A imigração é uma bandeira política central para Trump, com vários decretos visando coibir entradas e deportar migrantes. Recentemente, novos voos de deportação foram realizados, apesar de uma liminar judiciária proibindo-os.

O juiz James Boasberg criticou o uso de linguagem "desrespeitosa" na defesa do governo durante a liminar, que questiona o uso da Lei de Inimigos Estrangeiros para justificar deportações sem ordens judiciais.

O governo alega que deportados ligados a gangues estão realizando "ações hostis" nos EUA, defendendo sua legalidade. Trump e aliados criticam juízes, até defendendo impeachment por interferência.

John Roberts, presidente da Suprema Corte, desaprovou pedidos de destituição de juízes por discordância nas decisões.

Boasberg, que está investigando eventuais desobediências à sua ordem de bloqueio, deu prazo até 25 de abril para que o governo se explique.

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