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Trump rompe com África do Sul e embaixador é expulso dos EUA

Expulsão do embaixador sul-africano agrava tensões entre EUA e África do Sul. Medidas da administração Trump sinalizam uma mudança drástica na política externa e podem afetar relações com outros países, incluindo o Brasil.

Estados Unidos expulsam embaixador sul-africano

Na sexta-feira (14), os Estados Unidos anunciaram a expulsão do embaixador sul-africano em Washington, Ebrahim Rasool. O secretário de Estado, Marco Rubio, fez o anúncio via redes sociais, acusando-o de "odiar o país e o presidente" Donald Trump.

"O embaixador da África do Sul não é mais bem-vindo em nosso grande país", escreveu Rubio, classificando Rasool como um "político racista" e considerando-o 'persona non grata'.

Tensões diplomáticas em alta

A expulsão marca um aumento nas tensões entre Washington e Pretória. Uma semana antes, Trump anunciou o corte total de financiamento ao país africano, que somava $323,4 milhões para 2024, devido à política agrária sul-africana e à posição do país em relação a Israel.

O ponto decisivo para a expulsão de Rasool foi sua participação em um webinar onde criticou políticas da administração Trump. Ele chamou as conexões de Elon Musk com conservadores europeus de um "apito de cachorro" para supremacistas.

Impacto nas relações bilaterais

A expulsão é uma medida extrema e pode comprometer as relações bilaterais em áreas como comércio e cooperação em segurança. A África do Sul é um parceiro estratégico dos EUA e membro do BRICS.

A presidência sul-africana classificou a expulsão como "lamentável" e pediu que se mantivesse o decoro diplomático.

Redução da presença diplomática

Rubio, recém-nomeado, tem seguido a política "America First" e promove cortes drásticos no Departamento de Estado, incluindo a possível fechamento de consulados no exterior, como no Brasil.

Atualmente, os EUA possuem consulados em Recife, Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo, além de um escritório em Belo Horizonte.

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