Trump se prepara para anunciar tarifas sobre automóveis nesta quarta (26)
Trump deve anunciar novas tarifas automotivas que podem impactar significativamente o mercado e elevar os preços dos veículos nos Estados Unidos. A medida, prevista para esta quarta-feira, intensifica a disputa comercial com grandes parceiros e gera incertezas entre os fabricantes de automóveis.
Trump anunciará tarifas automotivas nesta quarta-feira (26), expandindo a disputa comercial com parceiros globais.
O planejamento é preliminar e pode mudar, segundo fontes anônimas. A General Motors e a Ford já registraram quedas nas ações, enquanto a Stellantis apagou ganhos anteriores.
Trump indicou que as tarifas poderiam ser aplicadas antes de um lançamento planejado para 2 de abril, que abrange tarifas recíprocas para outras nações. Ele acredita que tais tarifas estimularão o setor automotivo doméstico e forçarão a produção no EUA.
Detalhes sobre o nível e escopo das tarifas ainda não estão claros. Não se sabe se entrarão em vigor imediatamente ou ao longo do tempo e se afetarão veículos acabados ou componentes.
Essas tarifas podem afetar importações de carros e caminhões leves avaliadas em mais de US$ 240 bilhões por ano, tornando os veículos mais caros e aumentando preocupações sobre uma possível recessão econômica.
Análises sugerem que os preços de carros novos poderiam subir em milhares de dólares por veículo. Um estudo revelou que tarifas sobre o Canadá, México e China poderiam aumentar o custo de produção de veículos significativos.
Trump acredita que suas medidas tarifárias estão reformulando a indústria. Em recentes reuniões, elogiou o investimento de US$ 21 bilhões da Hyundai nos EUA como prova do sucesso das tarifas.
Contudo, a aplicação errática de tarifas por Trump tem causado incertezas no mercado e pressão sobre os líderes empresariais. Recentemente, ele impôs tarifas de 25% sobre importações do México e Canadá, adiando aquelas sobre automóveis por um mês.
Executivos da Ford e Stellantis solicitaram foco em veículos importados sem peças dos EUA, citando a necessidade de adaptação diante das novas tarifas.