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Trump usa Brasil como teste de lealdade e põe à prova a confiança nos EUA, diz "The Economist"

A revista "The Economist" analisa como as ações de Trump estão minando a confiança de seus aliados, como o Brasil, ao privilegiar interesses pessoais sobre a soberania e os valores democráticos. A crise comercial, exacerbada por tarifas e discursos controversos, exemplifica a contradição nas políticas do presidente americano.

Conflito Brasil-EUA: A revista The Economist analisa o impacto do presidente americano, Donald Trump, no relacionamento bilateral, destacando que ele torna os EUA “menos confiáveis” para aliados.

Segundo a publicação, Trump tenta testar os limites de pressão sobre o Brasil, um aliado independente. Em 17 de julho, Trump expressou apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro, acusado de planejar um golpe após as eleições de 2022, e criticou o governo brasileiro, chamando-o de “regime de censura ridículo”.

A crise se intensificou, resultando em tarifas de 50% sobre as importações brasileiras, embora itens como suco de laranja tenham sido isentos. A The Economist questiona se os americanos estão dispostos a pagar mais por produtos, como hambúrgueres, para beneficiar um amigo de Trump.

A revista ressalta a falta de coerência na política de Trump, tornando sua nomeação um desafio. Apesar de discursos sobre soberania, suas ações, como a demanda pelo Canal do Panamá, são contraditórias.

Trump é descrito como alguém que flexibiliza regras conforme seus interesses e admite isso publicamente, ressaltando sua abordagem autocrática frente à política externa.

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