Trump usa tarifas e ameaças para pressionar nações a um recuo em metas climáticas

Trump pressiona países a queimarem mais combustíveis fósseis

O presidente dos EUA, Donald Trump, tem atuado para impedir a transição energética e pressionar outros países a relaxarem suas promessas de combate às mudanças climáticas.

Ele, em colaboração com os republicanos no Congresso, desmantela o apoio federal a veículos elétricos e energias solar e eólica, utilizando tarifas e impostos para incentivar o uso de petróleo, gás e carvão.

Trump manifesta sua animosidade especialmente em relação à indústria eólica, afirmando que os países estariam “se destruindo” ao promover essa energia.

Na reunião de gabinete de 26 de setembro, ele declarou estar educando as nações e esperava que elas retornassem aos combustíveis fósseis.

Recentemente, o governo dos EUA ameaçou punir países que apoiassem um acordo global para redução das emissões do setor de transporte marítimo e uniu-se a países produtores de petróleo para se opor a limites na produção de plásticos.

Em setembro, os EUA fecharam um acordo com a União Europeia para a venda de US$ 750 bilhões em petróleo e gás americanos, gerando preocupação sobre seu impacto nas metas climáticas europeias.

Especialistas alertam sobre a pressão exercida por Trump e destacam que o último ano foi o mais quente já registrado.

Embora os cientistas alertem que uma transição rápida para energia limpa é vital, Trump nega-se a reconhecer a ciência climática, e critica energia eólica e solar.

As declarações de Trump, incluindo chamando a energia eólica de “fraude”, levantam preocupações sobre o impacto das políticas americanas nas negociações climáticas internacionais.

Embora o governo possa retardar a transição para energia limpa em outros países, especialistas afirmam que não pode impedi-la.

O governo também está enfatizando investimentos em combustíveis fósseis, enquanto países buscam alternativas energéticas para suas economias e segurança.