HOME FEEDBACK

Trump vai decidir se ataca ou não o Irã em até duas semanas

Trump tem até duas semanas para decidir sobre a participação dos EUA na campanha aérea de Israel contra o Irã, enquanto possíveis negociações estão em curso. O aumento da presença militar americana na região e a retórica intensa entre os líderes indicam um cenário de elevada tensão.

A Casa Branca anunciou que o presidente Donald Trump decidirá em até duas semanas sobre a participação na campanha aérea de Israel contra o Irã. A decisão poderá ser influenciada por negociações em andamento.

Trump afirmou que tomará a decisão devido à "chance substancial" de negociações futuras, conforme relatado pela secretária de Imprensa, Karoline Leavitt.

Já houve contatos diretos entre Iranianos e negociadores americanos. Enquanto isso, uma reunião de emissários iranianos com europeus em Genebra poderá facilitar informações para Washington.

Em uma série de declarações contraditórias, Trump ameaçou ações contra o líder iraniano Ali Khamenei, mas também manifestou interesse em diálogo, apesar da rejeição iraniana ao ultimato americano.

O líder iraniano criticou a intervenção dos EUA, e os EUA estão enviando mais forças à região, com três grupos de porta-aviões posicionados.

Trump enfrenta pressão de sua base política e riscos associados à mudança de regime no Irã, sem um plano de contingência viável para o "dia seguinte" de uma possível ação militar.

Em meio a tensões, Trump pode focar apenas no programa nuclear iraniano, com planos para o uso de força militar, enquanto Israel continuará suas ofensivas para minar o programa iraniano.

Recentes movimentações aéreas registradas indicam que Teerã está buscando mediação com Omã sobre seu programa nuclear.

As conversas visam retomar acordos de 2015 que, sob a administração anterior, foram rompidos por Trump. O objetivo atual é o fim total do enriquecimento de urânio pelo Irã.

Com todo o cenário em andamento, o Irã enfrenta críticas da AIEA e continua a ser acusado por Israel de potencialmente desenvolver armas nucleares.

Leia mais em folha