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Trump vai remodelar o comércio global ao impor a maior tarifa comercial dos EUA desde a Segunda Guerra?

Novas tarifas comerciais dos EUA aumentam a alíquota média em 15,2%, gerando incerteza no comércio global. Brasil enfrenta uma sanção extra de 40%, elevando sua tarifa total para 50% em um cenário de tensão diplomática.

Donald Trump anunciou novas tarifas comerciais que aumentam a alíquota média dos EUA sobre produtos internacionais.

As taxas básicas para muitos parceiros permanecem em 10%, menores do que o esperado pelo mercado.

Brasil é a exceção, com uma sanção extra de 40%, totalizando 50%. Exceções, como para Embraer e suco de laranja, foram mantidas.

Tarifas para Nova Zelândia e Suíça também aumentaram, com a última chegando a 39%. >As novas taxas entrarão em vigor no dia 7 de agosto, com previsão para o Brasil em 6 de agosto.

Se implementadas, a alíquota média dos EUA será de 15,2%, comparada aos 2,3% em 2024. A média em 2023 pode chegar a 27,5%, patamar não visto desde o pós-Segunda Guerra.

Shane Oliver, da AMP, aponta que veremos um impacto econômico nos próximos meses, com incertezas sobre China e México.

A maioria das tarifas entrará em vigor após a meia-noite de 7 de agosto, dando tempo à Alfândega dos EUA.

Principais economias industrializadas, como União Europeia, Japão e Coreia do Sul, aceitaram tarifas de 15%.

Trump deve anunciar tarifas adicionais sobre produtos farmacêuticos e industriais nos próximos dias, mantendo incerteza para empresas.

Importações de cerca de 40 países enfrentarão uma nova alíquota de 15%, com algumas facing taxas mais altas, como 25% sobre exportações da Índia e 20% sobre produtos do Vietnã.

Alguns parceiros foram pegos de surpresa. O gabinete de Taiwan afirmou que a taxa é temporária.

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