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Trump volta a atacar Harvard e defende proibição de estudantes estrangeiros

Trump exige transparência de Harvard sobre estudantes estrangeiros, levantando preocupações sobre a diversidade e segurança no campus. A universidade enfrenta desafios legais e a perda de financiamento federal devido às ações do governo.

Donald Trump criticou Harvard em 25 de setembro, cobrando dados sobre estudantes estrangeiros da universidade e defendendo a proibição da matrícula de alunos internacionais.

No Truth Social, Trump questionou: “por que Harvard não diz que quase 31% de seus alunos são de PAÍSES ESTRANGEIROS?” Ele ressaltou que, segundo ele, esses países não pagam pela educação.

Não está claro se Trump exige pagamentos diretos de governos ou questiona por que alunos não permanecem em seus países.

Na verdade, 27% dos estudantes de Harvard são internacionais, contribuindo com a subvenção de bolsas para alunos americanos. Em 2024, havia 6.700 alunos internacionais registrados.

A maioria dos estudantes estrangeiros é da China (1.282), seguida por Canadá (555), Índia (467), Coreia do Sul (252) e Reino Unido (242). Há 123 brasileiros na instituição.

Trump exigiu: “Queremos nomes e países” dos estrangeiros e apontou que a universidade não tem cooperado, apesar de receber BILHÕES DE DÓLARES do governo.

A universidade considera as exigências um ataque à liberdade acadêmica e liberdade de expressão. Trump quer saber se alunos participaram de protestos pró-Palestina, visando expulsá-los da universidade.

A secretária de Segurança Nacional, Kristi Noem, anunciou a proibição de admissão de novos estudantes internacionais. Ela afirma que Harvard não tomou atitudes adequadas e que a medida é uma resposta a ações que criam um ambiente hostil a estudantes judeus.

Recentemente, o governo Trump cortou contratos e subsídios a Harvard, totalizando quase US$ 3 bilhões, incluindo US$ 60 milhões cortados pelo Departamento de Saúde.

No entanto, uma juíza federal bloqueou a proibição após o processo movido por Harvard contra o governo. O caso será analisado novamente na terça-feira.

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