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Trumponomics nos trópicos

Incertezas marcam início de tarifas sobre exportações brasileiras aos EUA, mas mercado financeiro apresenta reações otimistas. Avaliadores destacam a resiliência dos ativos mesmo em meio à guerra tarifária e riscos globais.

Data de aplicação das tarifas: 6 de agosto de 2025.

Tarifas de 50% sobre exportações brasileiras para os Estados Unidos serão aplicadas, exceto para itens com tarifas de 10%.

Incertezas quanto a negociações: Não há confirmação sobre a abertura de canais de negociação ou inclusão de novos itens nas exceções às tarifas. Possibilidade de novas sanções similares às impostas à Índia permanece no ar.

Reação do mercado: Apesar das incertezas, ativos financeiros nos mercados brasileiros não refletem pessimismo. No dia do tarifaço:

  • Dólar: recuou para R$ 5,46, menor nível em 1 mês.
  • Ibovespa: alta de mais de 1%.
  • Curtas de juros futuros: também registraram queda.

Expectativas sobre o Fed: Movimentos nos pregões apoiados pela expectativa de cortes nos juros de referência pelo Federal Reserve.

Embora o ambiente seja repleto de incertezas devido à Trumponomics, os mercados demonstram relativa tranquilidade.

Valor do dólar: Após desvalorização de mais de 10% em 2025, Trump enfrenta o dilema de querer um dólar mais fraco para exportações, mas se opõe à perda de hegemonia do dólar.

Uma nova ordem econômica global está em processo, mas ainda não se concretizou. A economia norte-americana ainda mostra robustez, mas especialistas alertam para possíveis desacelerações e aumento de preços.

Exportações brasileiras para a Argentina: Exemplo notável da complexidade atual: importações de carne brasileira pela Argentina aumentaram de 24 para mais de 1.000 toneladas em um ano, devido a medidas econômicas da Argentina.

Resumo: Embora os ventos do Trumponomics não sejam de tempestade, o cenário ainda requer atenção.

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