Tuta, suspeito de substituir Marcola no PCC, é preso na Bolívia
Marcos "Tuta" Almeida é detido na Bolívia como líder do PCC; acusado de lavagem de dinheiro e uso de documentos falsos, ele aguardará procedimentos de extradição. O PCC, que continua a expandir sua influência, é a maior organização criminosa do Brasil, com ramificações em países vizinhos.
Operação conjunta da PF (Polícia Federal) e da FELCC (Fuerza Especial de Lucha Contra el Crimen) resultou na prisão de Marcos Roberto de Almeida, conhecido como “Tuta”, em Santa Cruz de la Sierra na sexta-feira (16.mai.2025).
Tuta é considerado o sucessor de Marcola, o líder do PCC (Primeiro Comando da Capital), e foi detido por uso de documento falso.
A operação foi motivada pelo fato de que Tuta estava na Lista de Difusão Vermelha da Interpol e é acusado de lavagem de dinheiro, além de ser condenado a mais de 12 anos por associação criminosa.
Atualmente, ele está sob custódia das autoridades bolivianas, aguardando procedimentos legais que podem levar à sua expulsão ou extradição para o Brasil.
O PCC, fundado em 1993, é a maior organização criminosa do Brasil, com até 40.000 integrantes e movimentando cerca de R$ 6 bilhões por ano.
A facção expande sua influência apesar de prisões de líderes, como Marcola, e é financiada principalmente pelo tráfico de drogas, além de roubos e sequestros.
Estimativas indicam que o PCC tenha “braços” em países como Bolívia, Paraguai e Colômbia, dominando rotas de tráfico de drogas e obedecendo a uma estrutura organizacional semelhante à de uma empresa.