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UBS enfrenta novas regras de capital na Suíça que exigem US$ 26 bilhões adicionais

Novas exigências de capital do governo suíço visam reforçar a solidez do UBS após a aquisição do Credit Suisse. A medida pode impactar a competitividade do banco e afetar dividendos e operações financeiras.

O governo suíço propôs novas regras rigorosas de capital para o UBS, exigindo a manutenção de US$ 26 bilhões adicionais em capital principal.

A decisão ocorre após a aquisição do Credit Suisse em 2023 e visa aumentar a solidez financeira do maior banco da Suíça.

As novas normas incluem:

  • Capitalização total das unidades no exterior;
  • Limitação de recompras de ações.

De acordo com o governo, o objetivo é reduzir a dependência do UBS em títulos adicionais de capital e fortalecer sua capacidade de enfrentar crises financeiras sem socorro estatal.

O Swiss National Bank apoiou as medidas, afirmando que elas “fortalecem significativamente” a resiliência do banco e diminuem o risco de intervenções governamentais.

Analistas, como Johann Scholtz da Morningstar, avaliam a decisão como um pior cenário para o UBS, mas acreditam que o banco pode negociar concessões.

A implementação total está prevista para 2034, permitindo um período de adaptação.

O UBS argumenta que as exigências podem prejudicar sua competitividade, reduzindo liquidez e capacidade de concessão de crédito, além de impactar dividendos e bônus, afetando acionistas.

A imposição das regras vem em um momento delicado, pois o UBS perdeu o posto de maior banco da Europa em valor de mercado para o Santander e enfrenta desafios externos, como tarifas comerciais dos EUA.

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