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UBS vê agronegócio como alternativa para compensar queda de captações

Bancos projetam um ano de captações mais fracas na renda fixa, com queda de até 40%, enquanto o UBS vê um recuo menor. No mercado externo, expectativas são de crescimento nas emissões, impulsionadas pela acomodação das taxas de juros.

Em 2024, recordes históricos na emissão de renda fixa foram superados, mas bancos preveem um ano de queda. Algumas instituições estimam retração de até 40%, enquanto o UBS prevê uma queda menor, entre 10% a 20%.

No mercado externo, a situação é mais otimista. Espera-se cerca de 30 emissões, movimentando entre US$ 25 bilhões a US$ 30 bilhões, superior aos US$ 23 bilhões do ano passado. O Bradesco, por exemplo, captou no exterior a 6,7% em janeiro e 6% em fevereiro.

Anderson Brito, do UBS BB, destaca o crescimento em debêntures este ano, com captações de grandes empresas como Boticário (R$ 1,5 bilhão), Copel, Engie e Cemig (R$ 2 bilhões cada) e Rumo (R$ 1,8 bilhão). No total, as empresas captaram R$ 473 bilhões em debêntures no ano passado, um crescimento de 100%.

A parceria com o Banco do Brasil permite ao UBS enxergar oportunidades no agronegócio, com uma perspectiva de safra mais relevante este ano.

Quanto a fusões e aquisições, a previsão é de crescimento de 10%, com US$ 45 bilhões negociados em 2024, embora o ano mais forte tenha sido 2021, com mais de US$ 90 bilhões.

Por outro lado, a expectativa para a renda variável é de um ano fraco, com possíveis ofertas subsequentes de ações, principalmente para empresas com preços em alta na B3. As IPOs podem ocorrer apenas no final do segundo semestre, dependendo do cenário político e econômico.

Fonte: Esta notícia foi publicada no Broadcast+ em 14/03/2025, às 11:14.

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