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UE promete unidade sobre comércio e diz que tarifas são mais prejudiciais aos EUA

Ministros das Finanças da UE se unem para negociar um acordo comercial com os EUA após adiamento de tarifas. Especialistas alertam sobre impactos negativos nas economias europeia e americana caso a situação se torne permanente.

Ministros das Finanças da UE prometem união para negociar um acordo comercial com os EUA após adiamento de tarifas por 90 dias.

O presidente dos EUA, Donald Trump, suspendeu tarifas recíprocas de 20% impostas à Europa, mas a taxa de 10% permanece.

O presidente das negociações, Paschal Donohoe, destacou a necessidade de uma postura unificada entre os ministros da UE em reuniões em Varsóvia.

O comissário econômico da UE, Valdis Dombrovskis, prevê um impacto negativo das tarifas dos EUA na economia europeia de 0,2% do PIB até 2027, se medidas forem temporárias.

Se as tarifas forem vistas como permanentes, a perda de crescimento pode alcançar 0,5% a 0,6% do PIB até 2027. Para a economia dos EUA, a redução pode variar de 0,8% a 1,4% em cenário benigno.

Dombrovskis alerta que a perda de confiança dos investidores pode aumentar ainda mais esses impactos.

Um aumento de investimentos na Alemanha pode oferecer um estímulo positivo à economia da UE, conforme o país amplia gastos com defesa e infraestrutura.

A previsão de crescimento da economia da UE é 0,9% este ano, mas as tarifas podem empurrar a região para a recessão, segundo autoridades do banco central Europeu.

Donohoe destacou a dificuldade de calcular os impactos atuais, mas reconheceu que as tensões comerciais afetam o crescimento da zona do euro.

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