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Uganda confirma acordo com EUA para transferir imigrantes em situação irregular

Uganda aceita imigrantes irregulares dos EUA em acordo temporário, excluindo menores e criminosos. O país, já abrigo de 1,7 milhão de refugiados, busca priorizar a transferência de africanos, diante do aumento de migrantes devido a conflitos regionais.

Uganda confirma acordo com EUA para receber imigrantes sem asilo. O anúncio foi feito um dia após a negação do pacto, que faz parte da política anti-imigração do presidente Donald Trump.

O secretário das Relações Exteriores de Uganda, Vincent Bagiire, informou que o acordo envolve cidadãos de "terceiros países" que hesitam em retornar aos seus locais de origem.

Acordo é temporário e não permitirá a entrada de pessoas com antecedentes criminais ou menores desacompanhados.

Atualmente, Uganda abriga 1,7 milhão de refugiados, sendo a maior população de refugiados da África, e prefere que os transferidos sejam de países africanos.

A Agência da ONU para Refugiados (Acnur) elogia a política de asilo de Uganda, mas observa um aumento nas chegadas de migrantes em 2024, devido a crises na região.

Além de Uganda, Ruanda também fechou um acordo para receber migrantes dos EUA. O governo de Trump já estabeleceu outros acordos, inclusive com o Sudão do Sul.

Trump priorizou a deportação acelerada de migrantes para países que não são seus, o que levanta preocupações sobre violações de direitos humanos.

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