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Ultraortodoxos vão às ruas e prometem reagir após prisão de estudantes em Israel

Protestos e tensões aumentam entre judeus ultraortodoxos e governo israelense após prisões relacionadas ao alistamento militar. A controversa isenção do serviço obrigatório para estudantes religiosos está em xeque diante da mobilização militar em curso.

Autoridades enfrentam um judaísmo ultraortodoxo global unido, segundo rabino Dov Landau, após prisão de dois irmãos ultraortodoxos por desrespeitar ordens de alistamento militar.

Em Jerusalém, manifestantes ultraortodoxos protestaram contra as detenções, levando a polícia a usar canhões de água para dispersar a multidão.

A isenção do serviço militar para homens ultraortodoxos é um tema polêmico, especialmente com a guerra em Gaza e a maior mobilização militar desde 1973.

Uma decisão da Suprema Corte israelense em junho considerou a isenção inconstitucional, resultando em ordens de convocação para dezenas de milhares de judeus ultraortodoxos.

O governo de Binyamin Netanyahu depende do apoio de partidos ultraortodoxos, que agora estão ameaçando essa aliança ao retirar ministros e suspender apoio nas votações.

A maioria dos cidadãos judeus de Israel é obrigada a servir, mas cerca de 14% da população judaica — ou 1,3 milhão de pessoas — desfruta da isenção, que remonta à fundação de Israel em 1948.

Antes da decisão judicial, aproximadamente 66 mil homens em idade de alistamento recebiam anualmente a isenção.

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