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Um ano após cheia, mais de 360 famílias ainda vivem em abrigo

Famílias no Rio Grande do Sul enfrentam longa espera por moradia após desastres naturais. Após enchentes devastadoras, muitos ainda habitam estruturas temporárias diante da falta de soluções definitivas.

Enchentes no Rio Grande do Sul: Três enchentes atingiram o bairro Navegantes, em Encantado, entre setembro de 2023 e maio de 2024, afetando Cassiano Gasparini e sua família de maneira severa. Eles estão entre as centenas de famílias que ainda não têm uma casa após perderem seu imóvel, que foi construído em cima da casa da avó de Cassiano.

A maior enchente da história do Estado levou a família de volta ao abrigo após tentativas de reconstrução. Atualmente, eles vivem em módulos habitacionais, estruturas de concreto temporárias de 27 metros quadrados, projetadas para até seis pessoas.

No auge da crise, o Estado registrou 81.403 desabrigados e 581.638 desalojados no dia 19 de maio, com 981 abrigos disponíveis.

Após um ano do desastre, muitas famílias, como a de Maria Salete Farias, continuam esperando por soluções permanentes, enquanto outras, como Cristiano Nunes da Silveira, já conseguiram aluguel social. Andrieli Nunes de Oliveira, grávida e morando em um CHA, lida com o preconceito que suas crianças enfrentam na escola.

Desafios na habitação permanecem, com dificuldades na identificação de terrenos adequados e lentidão na burocracia. Até agora, 15.466 famílias foram inscritas no CadÚnico e receberam aluguel social de R$ 400, podendo durar até um ano.

O promotor Sérgio Diefenbach destaca que a situação foi um desafio inédito para o sistema federal, evidenciando a necessidade de programas habitacionais mais ágeis e eficazes.

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