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Um ano após enchentes, buscas por 25 desaparecidos segue ativa no Rio Grande do Sul

Após um ano do desastre natural no Rio Grande do Sul, a lista de desaparecidos foi atualizada e agora conta com 25 nomes. As investigações continuam, com a participação da comunidade sendo crucial na localização das vítimas.

No dia 24 de abril, a Defesa Civil do Rio Grande do Sul atualizou a lista de mortos e desaparecidos após o maior desastre natural da região, ocorrido há quase um ano.

Dois casos foram resolvidos: um homem foi encontrado morto em Barros Cassal, a 245 km de Porto Alegre, e outro localizado com vida. Agora, há 25 desaparecidos em registros oficiais.

O delegado Mário Souza, do DHPP, destaca que as investigações continuam abertas. Ele menciona que muitos desaparecimentos se devem a situações como perda de contato, problemas de saúde e até ocultação de crimes.

As operações de busca contaram com apoio de forças de segurança pública e, inicialmente, 470 pessoas foram reportadas como desaparecidas, das quais 445 foram localizadas: 261 vivas e 184 mortas.

A participação da comunidade tem sido vital para fornecer informações, com notificações aos bombeiros e à polícia. O delegado não confirma casos de “morte ficta” ligados aos desaparecidos. Atualmente, Cruzeiro do Sul lidera a lista, com cinco desaparecidos.

Em relação às mortes, somando os casos de maio do ano passado e da enchente de setembro de 2023, Cruzeiro e Roca Sales têm 18 e 28 mortos, respectivamente.

O promotor Sérgio Diefenbach requisitou mais detalhes sobre as mortes em 2024, buscando entender as condições em que as vítimas foram encontradas. A coleta dessas informações é considerada crítica para a prevenção de futuros desastres.

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