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Um em cada quatro chefes de cibersegurança de empresas já enfrentaram ataques impulsionados por IA

Pesquisa revela que 25% dos CISOs enfrentaram ataques cibernéticos utilizando inteligência artificial no último ano. A crescente ameaça da IA gera preocupações sobre a segurança dos agentes de IA e as defesas cibernéticas das empresas.

Quase 25% dos chefes de segurança cibernética (CISOs) relataram que suas empresas sofreram um ataque impulsionado por inteligência artificial no último ano, conforme pesquisa do Team8.

O número de ataques pode estar subestimado, já que é difícil distinguí-los de ações humanas. A pesquisa ouviu cerca de 110 diretores de segurança, que expressaram preocupações e esperanças sobre o uso da IA em cibersegurança.

Mandy Andress, CISO da Elastic, destacou o impacto de campanhas de phishing e deepfake como exemplos de ataques sofisticados. O relatório afirma que os invasores estão em vantagem na corrida armamentista de IA, utilizando técnicas como clonagem de voz e personificação em tempo real.

Noa Hen, do Team8, alertou que os agentes de IA podem ser explorados por invasores, e quase 40% dos CISOs mencionaram a proteção desses agentes como um desafio crucial. Poucas organizações estão abordando isso adequadamente.

Os CISOs enfrentam um dilema: restringir o acesso para não inibir a inovação ou permitir o uso sem controle e aceitar riscos. A pesquisa mostrou que 77% dos CISOs acreditam que a IA poderá substituir analistas menos experientes em operações de segurança.

Mike Rogers, ex-almirante, ressaltou que a IA é crucial para promover velocidade e escala tanto para invasores quanto para defensores.

Mais de 40% dos entrevistados indicaram que mais de 40% das vulnerabilidades críticas não foram corrigidas no prazo devido à falta de pessoal ou de tempo, conforme o relatório.

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