Um mês depois do anúncio, dólar pouco se mexeu e impacto do tarifaço permanece limitado
Impactos do tarifaço de Trump são limitados na economia brasileira, com dólar estável e projeções de inflação em queda. Apesar das tensões comerciais, o Brasil se destaca na resiliência econômica em comparação com outros países.
Tarifaço de Trump contra o Brasil completa um mês com efeitos limitados na macroeconomia.
O dólar teve pouca variação, fechando em R$ 5,46, quase igual ao R$ 5,48 do dia do anúncio. O Boletim Focus também mostrou poucas alterações nas projeções de inflação e PIB.
As tarifas de Trump têm impacto setorial e não geraram a desconfiança esperada entre os investidores. O presidente norte-americano excluiu 45% da pauta exportadora brasileira, o que amenizou os efeitos.
Exemplo da Rússia: Sancionada após a invasão à Ucrânia, a economia russa redirecionou seu comércio e mostrou crescimento de 4,1% em 2023 e 2024, segundo o FMI.
Ações de bloqueio comercial têm mostrado que eficácia política é questionável. No caso do Brasil, Lula não pode ser responsabilizado pelo tarifaço, já que a ação americana não se baseia em ações do país.
Se a crise diplomática não escalar, o Brasil conseguirá se recuperar.