Um regime não acaba: ou esgota ou vai ficando enquanto pode
Estado Judicial em ascensão marca um período de instabilidade política e crise de legitimidade no Brasil. O papel da Suprema Corte se expande, gerando controvérsias sobre o equilíbrio entre os poderes e o futuro da democracia no país.
Democracia peculiar no Brasil: O autor analisa o conceito de “Estado Judicial”, onde a Suprema Corte tem a palavra final sobre questões cruciais, configurando um regime político distinto.
Fatos importantes:
- Comparação com “democraduras” e “ditabrandas”.
- A Constituição de 1988 permite ao presidente indultar, desafiando o poder do Judiciário.
- A luta pelo poder político resultou em canibalização e destruição da reputação dos líderes.
- O fenômeno do “Caçador de Marajás”, simbolizando a fragilidade dos políticos.
Evolução do Estado Judicial:
- Crises inflacionárias e o impacto de CPIs e vazamentos seletivos.
- Operações da Polícia Federal evidenciaram a ascensão do Judiciário.
- O Legislativo perdeu relevância, com o Supremo se tornando o poder central.
Consequências: A deslegitimação dos poderes Executivo e Legislativo resultou na formação de um “SuperSupremo”, distorcendo a ideia de democracia tradicional.
Reflexão: O Estado Judicial dura mais de uma década, mostrando a fragilidade da democracia atual e as contradições enfrentadas.
Desafios futuros: A convivência entre as instituições e a realidade social do Brasil gera incertezas sobre o legado e a evolução política. A necessidade de reformas e a condição dos cidadãos vulneráveis são urgentes.
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