'Uma escolha entre dois males': jovens iranianos contra o regime estão divididos sobre conflito com Israel
Iranianos dividem opiniões sobre os ataques de Israel e suas consequências, com alguns apoiando a ação e outros expressando desconfiança. A repressão interna e o histórico de violência complicam a busca por liberdade no país.
Conflito entre Israel e Irã: recentes ataques aéreos israelenses geraram retaliações iranianas com mísseis e drones.
Benjamin Netanyahu afirmou que os ataques visam acabar com o programa nuclear iraniano e promover a "liberdade" no Irã.
Oposição iraniana está dividida: alguns apoiam o apelo de Netanyahu, enquanto outros desconfiam de suas intenções.
Grupos de oposição no exterior, como os que apoiam Reza Pahlavi e a Organização Mojahedin-e Khalq, destacam a repressão interna no Irã.
Restrições de comunicação: jornalistas têm dificuldade em acessar informações no Irã devido ao controle da internet.
A BBC entrevistou jovens iranianos que se opõem ao regime, que expressaram opiniões sinceras sobre os ataques.
- Tara, 26 anos: “Cortam internet para ocultar o número de mortos.”
- Sima, 27 anos: “Desejo que Israel conclua o que começou.”
- Amir, 23 anos: “Apoio Israel 100%. As autoridades nos mataram nas ruas.”
Protestos de 2022: resultaram em 537 mortes, gerando descontentamento popular e críticas ao governo.
Netanyahu invocou o lema "mulher, vida, liberdade" em seus apelos, mas o governo iraniano não respondeu oficialmente.
Alguns opositores expressam desconfiança quanto às intenções de Israel, afirmando que a destruição do regime pode afetar os cidadãos comuns.
- Navid, 25 anos: “Não vejo mudança sem destruir o Irã.”
- Darya, 26 anos: “Netanyahu se aproveita de slogans enquanto ataca áreas residenciais.”
- Arezou, 22 anos: “Entre dois males, só quero segurança para meu povo.”
- Mina, 27 anos: “Contra o regime, mas não com mais bombas.”