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União e governo de SP chegam a acordo para oferecer moradia gratuita para residentes da favela do Moinho

Acordo entre governo federal e estadual visa reassentamento de moradores da favela do Moinho em São Paulo. Apesar do apoio de parte da comunidade, a proposta enfrenta resistências e manifestações, levantando preocupações sobre a viabilidade do programa.

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As administrações do presidente Lula e do governador Tarcísio de Freitas anunciaram um acordo para a habitação de moradores da favela do Moinho, em São Paulo.

Um plano de reassentamento foi iniciado para atender cerca de 800 famílias, mas gerou descontentamento entre alguns moradores, resultando em confrontos com a polícia.

Cada família receberá R$ 250 mil para aquisição de novas residências, sendo R$ 180 mil da União e R$ 70 mil do governo estadual.

O programa é direcionado a famílias com renda mensal de até R$ 4.700, embora a média do Moinho seja inferior a R$ 2.000. Beneficiários poderão escolher onde morar e receberão R$ 1.200 de auxílio enquanto aguardam a compra.

Além disso, 180 famílias que aceitaram proposta anterior poderão adquirir imóveis sem custo. Moradores que optarem por deixar a comunidade poderão utilizar uma carta de crédito de até R$ 250 mil para compra de apartamentos financiados pela CDHU. Contudo, cerca de 30% dos moradores alegam não ter condições financeiras para participar do programa.

Críticas foram feitas sobre a escassez de imóveis na área central. O governo estadual declarou que 90% da comunidade está favorável ao cadastramento para reassentamento, mas os conflitos com a Polícia Militar persistem, levando à interrupção da circulação de trens da Linha 8-Diamante.

Reportagem produzida com auxílio de IA

Publicado por Fernando Dias

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