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União e PP criticam discurso de Lula sobre tarifaço: “Retórica confrontacional”

União Progressista critica postura de Lula em relação a tarifas dos EUA e defende negociações mais pragmáticas. Partidos manifestam preocupação com retórica confrontacional que prejudica acordos comerciais e a relação com os norte-americanos.

União Progressista, federação formada por União Brasil e o Partido Progressistas (PP), criticou o discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre o tarifaço de Donald Trump.

Lula afirmou que busca negociar em igualdade com os EUA, mas não pretende abrir mão de utilizar outras moedas além do dólar. Ele também lembrou a influência dos EUA no golpe de 1964.

O presidente declarou: “Eu não vou esquecer que eles também ajudaram a dar golpe aqui... Nós temos tamanho, temos postura, temos interesses econômicos e políticos para negociar”.

A União Progressista destacou que a retórica de Lula “está longe de contribuir” para resolver a crise tarifária. Em nota, assinada por Antonio Rueda e o senador Ciro Nogueira, a federação expressou preocupação com suas declarações.

A nota conclui que a retórica confrontacional prejudica a capacidade do Brasil de negociar pragmaticamente e buscar acordos que minimizem o impacto das tarifas.

Os partidos defendem negociação em condições de igualdade e a redução de barreiras comerciais para proteger exportações. Além disso, pedem que o governo federal fortaleça relações comerciais com os EUA.

Os membros da federação possuem cargos no governo Lula, mas estão se afastando da gestão petista. Recentemente, Rueda criticou o presidente e indicou que o partido pode não apoiá-lo na próxima eleição.

Em abril, o ministro do Turismo, Celso Sabino, havia sugerido que a maioria do partido ainda apoiaria a reeleição de Lula em 2026, mesmo com o surgimento de outros pré-candidatos.

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