União Europeia acusa gigante do comércio eletrônico de vender produtos 'ilegais' e por 'design viciante'
Comissão Europeia destaca riscos à saúde e segurança dos consumidores em produtos vendidos pelo Temu e investiga potenciais violações adicionais. Varejista pode enfrentar multa significativa, enquanto sua popularidade continua a crescer na Europa.
A União Europeia acusou o varejista online Temu de violar legislação de proteção ao consumidor, relacionada a produtos ilegais disponíveis na plataforma.
Caso a violação seja confirmada, o Temu poderá enfrentar uma multa de até 6% do seu faturamento anual.
A Comissão Europeia identificou um alto risco para consumidores da UE ao encontrar produtos ilegais, como brinquedos para bebês e pequenos dispositivos eletrônicos que podem não atender à Lei de Serviços Digitais (DSA).
Além disso, Bruxelas vai investigar outras supostas violações, incluindo:
- design viciante do aplicativo Temu
- vendas em flash
- falta de transparência nas recomendações de compra
O Temu, uma versão internacional da Pinduoduo, fundada em 2015, cresceu rapidamente na Europa, oferecendo produtos a preços baixos.
Em maio de 2024, associações de consumidores da UE já haviam apresentado uma queixa, acusando a plataforma de incitar gastos excessivos.
O Temu, popular na UE desde sua entrada em 2023, conta com 93,7 milhões de usuários ativos mensais nos 27 Estados-membros.
A DSA é um conjunto de regras da UE para regular as empresas de tecnologia e já foi criticada pelo governo do ex-presidente americano Donald Trump.