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União Europeia anuncia medidas contra tarifa de 25% sobre aço e alumínio dos EUA

As novas tarifas dos EUA sobre aço e alumínio geram reação imediata da União Europeia e ameaças da China. Especialistas destacam que as medidas podem impactar a cadeia de suprimentos global e afetar diversos países fornecedores.

Tarifas de 25% sobre todas as importações de aço e alumínio para os Estados Unidos entraram em vigor nesta quarta-feira (12).

Essas medidas provocaram retaliação da União Europeia e a irritação da China.

O presidente Donald Trump havia prometido, em fevereiro, a adoção de tarifas sem exceções, abrangendo até Canadá e México.

A União Europeia renovou tarifas sobre produtos americanos e acrescentou um novo pacote, incluindo:

  • 'bourbon'
  • motos Harley Davidson
  • iates

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, declarou: "não é do interesse comum sobrecarregar nossas economias com tarifas".

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, criticou as ações dos EUA, prometendo que a China adotará "todas as medidas necessárias" para proteger seus interesses.

O Reino Unido expressou desapontamento, mas não adotará medidas imediatas de retaliação, buscando uma negociação pragmática.

O Japão também lamentou a inclusão nas tarifas, mas não anunciou represálias.

O Canadá será o país mais afetado, fornecendo metade do alumínio e 20% do aço dos EUA. Outros países impactados incluem:

  • Emirados Árabes Unidos, Coreia do Sul, Bahrein e China (3% a 6% das importações de alumínio)
  • Brasil (17% das importações de aço) e México (10%)

Consultoria EY-Parthenon alerta para possíveis interrupções na cadeia de suprimento para Brasil, Índia, Argentina e México.

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