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União pagará pensão vitalícia de R$ 34.577 à viúva de Herzog

Jornalista foi reconhecido como anistiado político após décadas e sua viúva receberá pensão vitalícia. A decisão reflete o cumprimento de uma determinação judicial que reconhece a perseguição sofrida durante a ditadura militar.

MDHC reconhece Vladimir Herzog como anistiado político post mortem.

O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) concedeu à viúva, Clarice Herzog, uma pensão mensal vitalícia de R$ 34.577,89.

A decisão, publicada no Diário Oficial da União em 18 de março de 2025, reafirma que Vladimir Herzog foi torturado e morto em 1975 durante a ditadura militar, sendo reconhecido como vítima de perseguição política.

A indenização cumpre uma ordem da 2ª Vara Federal Cível da SJDF, após uma decisão de urgência em janeiro, que também levou em conta o estado de saúde da viúva, de 83 anos, que sofre de Alzheimer.

Em abril de 2024, a Comissão de Anistia já havia concedido o status de anistiada política a Vladimir e se desculpou com Clarice pelo sofrimento. O MDHC reafirma seu compromisso com os direitos humanos e a memória das vítimas.

Vladimir, aos 38 anos, era diretor de jornalismo da TV Cultura e foi preso no DOI-Codi após ser convocado pelo Exército. Sua morte foi oficialmente encoberta pela versão de suicídio, contestada pela família.

Além da pensão, o filho, Ivo Herzog, solicita ainda o pagamento retroativo de R$ 2.305.192,66 e uma indenização por dano moral de R$ 2.500.000,00. Esses pedidos serão analisados posteriormente.

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