Universidade Columbia cede a pressão de Trump e aceita liberar detenções no campus
Universidade toma medidas drásticas para atender às exigências do governo, incluindo mudanças na administração do departamento de Estudos do Oriente Médio. A decisão gera preocupações sobre a influência do governo na educação e na liberdade acadêmica.
Universidade Columbia, em Nova York, aceitou exigências do governo Trump para recuperar US$ 400 milhões (cerca de R$ 2,3 bilhões) em financiamento federal cortado devido a acusações de antissemitismo no campus.
A universidade divulgou um memorando com os detalhes do acordo horas antes do prazo final estabelecido pelo governo.
- Proibição de máscaras faciais que ocultem identidades.
- Empoderamento de agentes de segurança para remover ou prender indivíduos no campus.
- Retirada do corpo docente do controle do departamento que oferece cursos sobre o Oriente Médio.
A resposta da Columbia é observada por outras instituições após o governo sancionar ações semelhantes relacionadas a direitos civis e antissemitismo.
O acordo inclui a reestruturação do departamento de Estudos do Oriente Médio, um novo gestor sênior para revisar currículo e corpo docente, e contratações para garantir diversidade intelectual.
A exigência gerou preocupações entre os professores, pois pode estabelecer um precedente perigoso, segundo críticos.
Além disso, a universidade revisou suas políticas anti-discriminação e contratou 30 funcionários especiais com poder de prisão no campus.
Pesquisadores afirmam que o corte de financiamento já está prejudicando pesquisas médicas e científicas na instituição.