Universidade Columbia demite quase 180 pesquisadores após cortes de financiamento de Trump
Columbia demite pesquisadores após cancelamento de subsídios federais por governo Trump. A medida é uma resposta à pressão da administração sobre questões relacionadas ao antissemitismo e afeta cerca de 180 colegas da instituição.
Universidade Columbia anunciou a demissão de quase 180 pesquisadores devido a cortes de subsídios federais cancelados pela administração de Donald Trump em março, relacionados a alegações de antissemitismo.
De acordo com a reitora interina e outros funcionários, a decisão se deve a uma crise financeira intensa. Os cortes resultaram na perda de mais de US$ 5 bilhões em subsídios, sendo US$ 400 milhões cancelados diretamente. Essas verbas representam 8% do financiamento federal esperado.
Columbia planeja lutar para restaurar o financiamento, mas não revelou quais departamentos serão afetados. Em 2024, a universidade ganhou destaque por protestos estudantis contra a guerra na Faixa de Gaza.
A reitora Claire Shipman afirmou que a universidade não cederá à pressão do governo, defendendo a autonomia da instituição. No entanto, Columbia já havia aceitado algumas exigências, como mudanças em seu processo disciplinar.
Além disso, a administração Trump ameaçou estudantes estrangeiros com deportação se fossem encontrados apoiando grupos terroristas. A Universidade Harvard também enfrentou ameaças de corte de financiamento até aceitar propostas relacionadas ao antissemitismo.
Uma pesquisa mostrou que 57% da população não apoia o congelamento de fundos por discordâncias, embora 57% dos republicanos defendam essa medida.