Uso da marmita salta em um ano e ja é opção para 41% dos brasileiros das classes A e B

Mudança nos Refeitórios Corporativos

Uma nova tendência emerge nos refeitórios das empresas: as marmitas estão ganhando destaque, especialmente entre as classes A e B, com renda familiar acima de R$ 8 mil.

Um estudo da Kantar Consultoria revela que, em um ano, as ocasiões em que essas classes levaram marmitas para o trabalho dobraram, aumentando de 46 milhões para 98,3 milhões por semana.

O número de pessoas que levam comida de casa subiu de 36,5% para 41,5%. Entre os fatores que impulsionam essa mudança estão:

• Aumento de 23% no custo das refeições fora de casa;
• Retorno ao trabalho nos escritórios;
• Busca por uma vida mais saudável pós-pandemia.

A marca de panelas de luxo Le Creuset lançou a linha On the go para atender essa nova demanda. Vitor Pires, professor e consumidor da marmita, destaca que a alimentação caseira diminui tentações.

Karine Karam, professora de Comportamento do Consumidor, observa que essa tendência é um contraponto ao consumo instantâneo, com as pessoas priorizando o autocuidado. O influência digital e o uso de redes sociais também desempenham um papel significativo.

Nutricionistas como Rhenan Stavola notam um aumento na demanda por marmitas, especialmente por clientes que buscam um corpo mais saudável sem gastar muito. Ele afirma que a marmita é uma aliada para a boa alimentação, otimizando o tempo.

Entretanto, o custo das refeições não é o único fator motivador. Glaucia de Oliveira, uma servidora, começou a levar marmita devido à alta dos preços próximas ao trabalho. Professor Roberto Kanter confirmando essa observação, destaca que muitos executivos preferem cozinhar sua própria comida como forma de cuidado pessoal.

A linha On the go da Le Creuset é composta por produtos elegantes e funcionais, com garrafas e lancheiras que variam entre R$ 259 a R$ 1.566.