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Usuários que criticaram Elon Musk no X perderam alcance na plataforma logo em seguida

Elon Musk enfrenta críticas por limitar o alcance de usuários que o desafiam no X, levantando preocupações sobre a verdadeira liberdade de expressão na plataforma. Especialistas alertam que as ações do bilionário podem contradizer suas promessas de um ambiente aberto a todas as vozes.

Elon Musk comprou o X (antigo Twitter) em 2022, prometendo ser um defensor da liberdade de expressão.

Críticos temiam que ele favorecesse suas opiniões e silenciasse discordâncias. O New York Times identificou três usuários de extrema-direita —Anastasia Maria Loupis, Laura Loomer e Owen Shroyer— que perderam visibilidade após criticarem Musk.

A situação gerou preocupações entre defensores da liberdade de expressão, que esperavam que Musk fosse um aliado. Ari Cohn, da Fundação para Direitos Individuais e Expressão, afirmou que isso contraria a intenção de Musk de criar um ambiente livre.

Não está claro o que aconteceu com as contas citadas. Embora dezenas de outros usuários também relataram efeitos semelhantes, a análise do Times não encontrou evidências claras de uma queda significativa de visibilidade.

A distribuição de publicações no X é controlada por algoritmos, que permanecem inacessíveis a usuários externos. Musk indicou que contas poderosas poderiam limitar o alcance de outras publicações, e sugeriu a expulsão de usuários do programa premium, que aumentaria a visibilidade dos assinantes pagantes.

Um porta-voz do X não comentou sobre os eventos, mas a empresa afirmou que usa várias ferramentas para limitar a visibilidade sem basear essas ações nas opiniões dos usuários.

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