Vai de Bet-Corinthians: Augusto Melo alega negócio com empresa do Caribe e quer anular inquérito
Augusto Melo busca anulação da investigação da Polícia Civil alegando falta de competência. A defesa aponta a dimensão internacional do caso e questiona a validade de dados bancários obtidos sem autorização judicial.
Presidente afastado do Corinthians, Augusto Melo, pede anulação de investigação policial
No dia 11 de outubro, Augusto Melo solicitou à Justiça de São Paulo que a investigação da Polícia Civil sobre o caso Vai de Bet seja anulada. Ele é acusado de furto qualificado e lavagem de dinheiro pelo Ministério Público.
Os advogados de Melo alegam que, por tratar de um contrato internacional com uma empresa em Curaçao, a investigação deveria ser conduzida pela Polícia Federal, não pela Polícia Civil.
A Denúncia acusa Melo de fazer parte de um esquema que desviou mais de R$ 40 milhões do contrato de publicidade com a Vai de Bet.
Além disso, a defesa questiona a legalidade na obtenção de dados do COAF pela Polícia Civil, afirmando que não houve autorização judicial para isso.
O esquema envolvia:
- A Rede Social Media Design, de Alex Fernando André, que teria lucrado 7% do acordo de R$ 360 milhões do Corinthians com a Vai de Bet.
- A empresa passou a receber cerca de R$ 700 mil mensais sem experiência na área.
- Promotores do GAECO afirmam que valores foram manipulados para ocultar a origem criminosa e desviar fundos do clube.
A denúncia também questiona a legitimidade da atuação de Alex Cassundé na intermediação do contrato, indicando que ela era uma “manobra simulada” para desvio de valores.