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“Vai e volta do IOF se deve a dilema do governo entre arrumar a casa e reeleger Lula”

Economista aponta disputa interna no governo como causa da confusão relacionada ao IOF. A fragilidade do arcabouço fiscal e a pressão por reeleição complicam a tomada de decisões.

Confusão do IOF: O economista-chefe da MB Associados, Sérgio Vale, atribui a situação a uma disputa interna no governo federal, entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e a ala política.

Vale destaca que um grupo no Palácio visa o crescimento para a reeleição do presidente, enquanto Haddad tenta manter um arcabouço fiscal frágil.

Ele observa que Haddad já está fragilizado desde o final do ano passado, perdendo espaço por conta de medidas microeconômicas.

O dilema atual é que o governo precisa organizar-se e, ao mesmo tempo, reeleger o presidente nos próximos um ano e meio.

Vale afirma que, apesar do crescimento e da baixa taxa de desemprego, a popularidade do presidente Lula não está alta.

Ele critica a decisão sobre o IOF como mal planejada e acelerada, levando o governo a voltar atrás mais uma vez.

Vale observa que essas decisões frequentemente são contestadas pelo mercado, pois não fazem sentido econômico.

A última medida foi percebida como negativa, sugerindo controle de capital ao mexer com tarifação de movimentos financeiros externos.

O economista menciona que problemas similares ocorreram anteriormente, como com a medida do Pix.

Vale conclui que a falta de unidade nas decisões do governo reflete posições divergentes entre o Ministério da Fazenda e a Casa Civil.

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