Valdemar Costa Neto revela ao STF que sofreu pressão política sobre urnas eletrônicas
Valdemar Costa Neto revelou ao STF ter enfrentado pressões de deputados para desacreditar as urnas eletrônicas, desafiando sua própria convicção. O presidente do PL enfatizou a confiança no sistema eleitoral, apesar das controvérsias em torno do voto impresso e da anulação de votos.
Valdemar Costa Neto, presidente do PL, prestou depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Durante o depoimento, ele revelou ter sofrido pressão de deputados para questionar a integridade das urnas eletrônicas nas eleições de 2022.
Valdemar afirmou que a proposta de anular os votos de mais de 250 mil urnas não foi uma decisão sua, resultando em uma multa de R$ 23 milhões por litigância de má-fé.
Ele destacou que nunca observou falhas no sistema eleitoral brasileiro e que a pressão para recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) foi significativa, levando-o a agir contra suas convicções.
Em declarações anteriores à Polícia Federal, mencionou a influência de deputados e do ex-presidente Jair Bolsonaro nesse processo.
Além disso, Valdemar orientou a bancada do PL a se posicionar contra o voto impresso, gerando controversas e debates acalorados.
A situação das urnas eletrônicas e a pressão política continuam a ser um tema sensível no cenário político brasileiro.
A declaração de Valdemar pode ter implicações significativas para a discussão sobre segurança e a transparência das eleições, especialmente em um momento de crise de confiança nas instituições.
Publicada por Nícolas Robert
Reportagem produzida com auxílio de IA