Vale comprar Raízen (RAIZ4) agora? Confira a análise da ação
Ações da Raízen despencam após prejuízo bilionário e rumores de interesse da Petrobras. Apesar do colapso, analistas ainda veem potencial de valorização, mas o cenário técnico aponta para tendência de baixa persistente.
Ações da Raízen (RAIZ4) desabaram 12,5% após prejuízo de R$ 1,8 bilhão no primeiro trimestre do ano safra 2025/26. Perdas acumuladas em 2023 já chegam a 52%.
Fatores que impactam o desempenho:
- Aumento da alavancagem: relação dívida líquida/Ebitda em 4,5×.
- Impactos climáticos adversos.
- Margem afetada por estoques na divisão de combustíveis.
- Interrupções de manutenção no parque argentino.
Um suposto interesse da Petrobras (PETR4) na Raízen fez as ações subirem 10%, mas a negativa da petroleira sobre o projeto resultou em uma queda de 9,5%.
Ainda assim, analistas apontam sinais de melhora:
- Ebitda ajustado em R$ 1,9 bilhão.
- Redução significativa nas despesas.
- Avanços em eficiência operacional.
Recomendações:
- Bradesco BBI e BTG: recomendação de compra, preço-alvo entre R$ 2,00 e R$ 3,00.
- UBS BB: postura neutra, target de R$ 1,50.
- 7 das 11 corretoras recomendam compra, preço-alvo médio de R$ 2,49.
Do ponto de vista técnico, ação segue em tendência de baixa. Fechamento em R$ 1,03 confirma pressão vendedora. Se a mínima de R$ 1,01 for rompida, alvos de R$ 0,94, 0,89 e 0,80.
Para uma possível recuperação, superação da máxima em R$ 1,06 é necessária. Alvos projetados incluem R$ 1,15/1,21, R$ 1,30/1,44 e eventual R$ 1,57.
No gráfico semanal, ações acumulam queda de 27,46% em agosto e 52,31% em 2025. Se perderem a mínima de R$ 1,01, futuros suportes são R$ 0,83 e 0,75.
Para recuperação mais sólida, superar máxima semanal em R$ 1,21 é vital, com resistências em R$ 1,35/1,65 e R$ 2,23/2,70.