Vale (VALE3): Itaú BBA vê 4 frentes de crescimento e reforça recomendação de compra
Relatório do Itaú BBA destaca a estratégia da Vale para impulsionar resultados futuros, com foco em minério de ferro, cobre, níquel e gestão de capital. Expectativas positivas sobre preços e produção sustentam a recomendação de compra para as ações da mineradora.
A Vale (VALE3) possui quatro vetores centrais para impulsionar resultados e valor nos próximos anos, segundo análise do Itaú BBA:
- Equilíbrio no mercado de minério de ferro
- Expansão da produção de cobre
- Ajustes estratégicos no negócio de níquel
- Política de alocação de capital focada em recompras de ações
A análise foi realizada após reuniões com o CFO Marcelo Bacci e a head de Relações com Investidores Patricia Tinoco, em encontros com investidores nos EUA e Canadá.
A Vale projeta preços do minério entre US$ 90 e US$ 100 por tonelada, com base em um balanço equilibrado de oferta e demanda.
O início das operações de Simandou, na Guiné, ao fim de 2025, deve impactar pouco as cotações, compensando a queda de qualidade do minério do Brasil e Austrália.
A mineradora busca maior flexibilidade operacional para ajustar a oferta. A China continua relevante, mas a Índia pode se tornar importadora líquida em até três anos.
O cobre é visto como a principal alavanca de crescimento, com expectativa de produção dobrando para 700 mil toneladas anuais até 2035, focado em projetos em Carajás.
A Vale visa reduzir custos totais e alcançar equilíbrio de caixa até o fim de 2026. A dívida líquida deve ser de US$ 17,4 bilhões no 2º trimestre, com توقع fuerte de geração de caixa no segundo semestre.
Com minério próximo a US$ 100/t, a Vale pode atingir meta de dívida entre US$ 10 e US$ 20 bilhões, possibilitando dividendos extraordinários ou recompras de ações.
O Itaú BBA mantém recomendação de compra (outperform) para a Vale, com preço-alvo de US$ 13 para o ADR e R$ 74 para as ações na B3 até o fim de 2025.