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'Vamos praticar a diplomacia empresarial', diz Skaf, eleito na Fiesp, ante tarifaço de Trump

Paulo Skaf destaca a importância da diplomacia empresarial e do fortalecimento das relações comerciais com o mercado norte-americano em sua nova gestão na Fiesp. Com o foco em abrir novos mercados, ele também menciona a necessidade urgente de enfrentar desafios econômicos, como a alta carga de impostos e juros elevados.

Paulo Skaf foi reeleito para seu quinto mandato à frente da Fiesp, com início em 1º de janeiro de 2026.

Ele expressou intenção de trabalhar com o Itamaraty e o governo Lula para implementar uma diplomacia empresarial.

Skaf destacou o desafio do tarifaço imposto pelos EUA, com sobretaxa de 50% às exportações brasileiras. Ele se comprometeu a colaborar desde já, já que isso afeta pequenas e médias empresas que dependem das vendas para o mercado norte-americano.

O diplomata Roberto Azevêdo, ex-diretor-geral da OMC, será o novo presidente do Conselho de Relações Internacionais da Fiesp, que terá uma visão global.

Skaf enfatizou a importância de abrir novos mercados, iniciando com os EUA, para aumentar vendas e investimentos.

Além disso, ele abordou os desafios da indústria: a revolução da inteligência artificial, juros altos e elevada carga tributária.

Após sua reeleição, Skaf comentou que o retorno à Fiesp não estava nos seus planos iniciais, mas uma mobilização o fez reconsiderar. Ele se mostrou agradecido pelo apoio recebido.

A articulação para seu retorno começou em 2022, com apoio de sindicatos e reações à gestão de Josué Gomes, seu antecessor que enfrentou tentativas de destituição.

Skaf, durante sua gestão anterior, levou a Fiesp a uma postura mais conservadora, apoiando Jair Bolsonaro. Sua volta gera apreensões sobre a nova direção política da entidade, especialmente em relação ao governo Lula.

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