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‘Vamos recuperar nosso quintal’, diz secretário de Trump sobre influência da China na América Latina

EUA intensificam acordos de segurança com o Panamá para conter influência chinesa na região. Secretário de Defesa destaca preocupações sobre vigilância e controle de infraestrutura crítica por empresas chinesas.

Washington - O secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, chamou a América do Sul e Central de “quintal” dos Estados Unidos, criticando a influência da China na região, especialmente no Canal do Panamá.

Ele afirmou que o governo anterior, de Barack Obama, permitiu que a China se expandisse, estabelecendo acordos de infraestrutura e vigilância com governos locais.

Hegseth comentou sobre novos acordos entre EUA e Panamá, incluindo a presença de tropas americanas e a coordenação de segurança, após ameaças de Donald Trump sobre a influência chinesa no canal.

O acordo, com duração de três anos, prevê uso conjunto de instalações, mas o presidente panamenho, José Raúl Mulino, rejeitou a ideia de uma base militar permanente dos EUA.

Durante sua visita ao Panamá, Hegseth alertou sobre a presença de empresas chinesas controlando a infraestrutura crítica do canal, levantando preocupações sobre vigilância e segurança.

Ele também mencionou que um consórcio de Hong Kong controla os portos do canal, atualmente em negociação para venda de participação majoritária para um grupo que inclui a BlackRock Inc., potencialmente colocando o controle sob influência americana.

A embaixada da China no Panamá respondeu, desafiando a acusação e chamando a ação dos EUA de “chantagem”. Hegseth reiterou que a China busca vantagens militares e econômicas na região.

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