HOME FEEDBACK

Veja as siderúrgicas brasileiras que mais serão afetadas com o 'tarifaço' de Trump sobre o aço

Governo dos EUA impõe tarifa de 25% sobre o aço importado, impactando significativamente ArcelorMittal e Ternium, enquanto Gerdau pode se beneficiar. A medida traz incertezas sobre negociações entre Brasil e EUA e promete aumentar os preços do aço no mercado americano.

Siderúrgicas brasileiras ArcelorMittal e Ternium serão as mais afetadas pela tarifa de 25% imposta pelo governo Trump sobre aço e alumínio, que entrou em vigor nesta quarta-feira.

Usiminas e CSN sofrerão impacto marginal, pois exportam apenas 1% e 4% de sua produção local para os EUA. Já a Gerdau deve ser beneficiada, com cerca de 40% de seu faturamento proveniente de unidades americanas.

O Brasil é o segundo maior exportador de aço para os EUA e negociações podem amenizar a sobretaxa.

Em 2018, durante o primeiro mandato de Trump, tarifas de 25% sobre aço e 10% sobre alumínio foram implementadas. Alguns países conseguiram isenções ou cotas.

Analistas do BTG Pactual alertam que os preços de aço e alumínio podem subir no curto prazo, mas a oferta global tende a se normalizar.

Fabio Silveira, da MacroSector, prevê aumento de receita para Gerdau devido ao aumento dos preços, enquanto exportadoras brasileiras podem perder competitividade.

Para a indústria automotiva, a Anfavea indica que pode haver redução na produção nacional. O aumento no preço do aço levará à inflação nos EUA, afetando o consumidor e as vendas das siderúrgicas brasileiras.

Leia mais em o-globo