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Veja como partidos votaram a urgência da anistia: centrão, oposição e “infiéis”

Votação em favor da urgência do projeto de anistia foi aprovada com apoio majoritário de partidos de centro, enquanto legendas da esquerda se opuseram. O resultado levanta questionamentos sobre a inclusão de Jair Bolsonaro na proposta e indica divisões internas nas bancadas.

Partidos de centro no governo Lula votaram a favor da urgência do projeto de anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro, respondendo por 58% dos votos.

Os partidos MDB (21), PSD (28), União Brasil (49), Republicanos (40) e PP (43) garantiram 181 votos dos 311 que aprovaram o requerimento em 17 de outubro.

O placar final foi 311 a 163, sem apoio do PT, PSB, PDT, PCdoB, Rede e PSOL.

A votação visou um gesto político à oposição, com divisões internas nas bancadas. O requerimento acelera a tramitação da proposta de anistia apresentada pelo deputado Marcelo Crivella (Republicanos-RJ), que propõe perdão amplo desde 30 de outubro de 2022.

Parlamentares sugerem que a proposta servirá como “carcaça” para um texto que pode focar na redução de penas e não em um perdão irrestrito.

A indefinição gira em torno da inclusão do ex-presidente Jair Bolsonaro entre os beneficiários, após sua condenação a 27 anos de prisão por tentativa de golpe e outros crimes.

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), reafirmou que não apoiará pautas que aumentem a polarização, propondo discussão de um texto que busque a pacificação.

Um dos textos em circulação prevê que Bolsonaro possa se tornar elegível em 2026, incluindo anistia ampla a outros investigados pelo STF. A proposta estabelece 14 de março de 2019 como marco inicial da anistia, considerada pela oposição o início da perseguição judicial contra Bolsonaro.

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