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Veja o que as cidades podem fazer para se preparar para crise climática, segundo urbanista

Urbanista destaca a evolução das cidades inteligentes e sua adaptação a eventos climáticos extremos. Fajardo aponta que novas tecnologias podem ajudar na inclusão social e na melhoria da qualidade de vida urbana.

Washington Fajardo, urbanista brasileiro do Cities LAB do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), afirma que o conceito de cidades inteligentes está em uma terceira fase, focando na preparação contra eventos climáticos extremos.

Desde a década de 1990, o conceito evoluiu de uma integração tecnológica de edifícios para uma segunda geração que envolve os cidadãos e usa dados para melhorar serviços públicos.

Fajardo, que foi secretário municipal de Planejamento Urbano no Rio de Janeiro, destaca a importância da GovTech para proteger cidadãos e coordenar respostas em situações extremas. Apesar do atraso em várias cidades da América Latina, há otimismo: tecnologias emergentes podem ajudar a identificar prioridades e melhorar a comunicação com os habitantes.

Fajardo reforça a relevância de tecnologias para mapeamento da cobertura vegetal, essenciais para o planejamento de arborização e redução da temperatura urbana. Ele menciona que a sombra da vegetação pode reduzir a carga térmica do asfalto em 3 a 5 graus Celsius.

O urbanista também pede a criação de indicadores confiáveis de qualidade do ar, uma vez que um ar mais limpo melhora a saúde pública e a capacidade cognitiva infantil. Ele lamenta que a urbanização do século XX negligenciou tais aspectos.

Fajardo acredita que as cidades devem resgatar a diversidade e a natureza, com intervenções como chafarizes e sombra, que tinham funções estéticas e de bem-estar humano, e que deveriam ser reinventadas hoje.

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