Veja o que fazer com os seus investimentos após a Selic subir para 15%
Investidores se debatem entre alocar recursos em ações brasileiras ou em renda fixa após alta da Selic. Enquanto alguns apostam na recuperação da bolsa com a entrada de estrangeiros, outros preferem a segurança das remunerações atrativas oferecidas pela renda fixa.
Copom aumenta juros para 15% ao ano, o maior patamar em quase 20 anos, e encerra ciclo de alta. Gestores de investimentos estão divididos sobre a melhor estratégia neste momento.
Opções de investimento:
- Ações brasileiras: Alguns gestores recomendam aumentar a exposição, esperando que a redução futura da Selic eleve a bolsa.
- Renda fixa: Outros preferem a renda fixa, que oferece remunerações mais altas, embora menores.
A mediana das previsões dos economistas é de que a Selic caia para 14,75% até 2025 e para 12,50% até 2026.
João Piccioni, da Empiricus Asset, aconselha a compra de ações e ETFs, citando a alta de 15% do Ibovespa este ano, impulsionada por investidores estrangeiros.
Marcelo Bacelar, da Azimut Brasil Wealth Management, recomenda a renda fixa, especialmente papéis prefixados no Tesouro Direto com taxas próximas a 14% ao ano.
Raphael Vieira, da Arton, sugere investir em títulos de renda fixa que acompanham a Selic ou a inflação, destacando os riscos associados ao investimento em ações no momento atual de incertezas.
Conclusão: Apesar da alta dos juros, a gestão dos investimentos passa por um cenário de incerteza, onde a renda fixa se mostra atrativa para a maioria dos analistas.