Veja o que fazer com os seus investimentos após a Selic subir para 14,75% ao ano
Economistas avaliam que a alta da Selic pode ter chegado ao fim, mas alertam sobre a cautela necessária nos investimentos. Recomendações destacam a atratividade dos papéis que acompanham a inflação e a necessidade de diversificação na carteira.
Selic atinge 14,75%, maior nível desde 2006; cortes podem iniciar ainda este ano.
Investimentos de renda fixa acompanhando a inflação são recomendados; previsão de aumento na alocação em ações brasileiras não é consenso.
Copom deixou decisão em aberto. Incertezas da guerra tarifária nos EUA afetam análises. Se a economia global recuar, pode-se esperar cortes de juros.
Projeção dos economistas para Selic fim de 2025 caiu para 14,75%; previsão para 2026 permanece em 12,50%.
Com possíveis cortes, títulos de renda fixa indexados à Selic terão retorno menor. Títulos isentos de IR, como LCAs e LCIs, oferecem rentabilidades maiores.
Juross continuarão em dois dígitos por tempo prolongado; serve para reserva de emergência, exceto LCAs e LCIs que têm prazos para resgate.
Economistas, como Cristian Pelizza, dizem que papéis pós-fixados são mais interessantes a curto prazo. Títulos do Tesouro IPCA+ são considerados seguros e com boas remunerações.
Investimentos prefixados são desaconselhados devido à insegurança fiscal e à necessidade de ajuste fiscal no Brasil.
Cuidado com papéis de renda fixa emitidos por empresas desconhecidas; risco de calote aumentou com juros altos.
Alguns economistas sugerem aumentar alocação em ações brasileiras, aproveitando preços baixos e cortes de juros, enquanto outros preferem cautela.
Investir no exterior apresenta riscos; a bolsa americana vive crise de confiança. A diversificação é aconselhada, especialmente na Europa.